Da aventura do engenhoso fidalgo contra os moinhos vampiros e da sua tão sentida morte ao lado de Dulcinéia.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Dramaturgia do Ator "Delírios"
O que nos interessa na obra de um poeta é o vislumbre que obtemos do estado de espírito profundo e de lutas intimas do personagem, saber o que nosso personagem fala é saber quem ele é.
David leu alguns textos que ele trouxe sobre dramaturgia para teatro de bonecos. Lembrei-me que fiz com o David uma oficina de dramaturgia com um cara incrível chamado Henrique Sitchin que é ator, autor e diretor teatral da Cia. TRUKS - Teatro de Bonecos e coordenador do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação de São Paulo.
(Contato: truks@uol.com.br) e que foi muito “10” quase “100”kkkkk e o David está usando uma “ferramenta de construção” é como ele chama a técnica do Henrique de criação da dramaturgia em conjunto que a gente está adorando trabalhar.
(Contato: truks@uol.com.br) e que foi muito “10” quase “100”kkkkk e o David está usando uma “ferramenta de construção” é como ele chama a técnica do Henrique de criação da dramaturgia em conjunto que a gente está adorando trabalhar.
Os textos que o David trouxe são maravilhosos como já disse cheios de sentimentos e significados, todos eles tem tudo haver com o que o Milton pensou para o espetáculo e o que não tinha haver com certeza o Milton agradeceu. Estudamos cada um dos textos e iniciamos exercícios com idéias disparadoras e se for possivel coloco cada idéia maluca que surgiu aqui pra vocês verem.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Construção da Dramaturgia
24/08/2010
O David trabalhou conosco a ferramenta para a construção da dramaturgia que era a ensinada pelo Henrique Sitchin. Um esquema onde destacaríamos as idéias principais como se fosse um esqueleto da história, e vou postar aqui porque soube pelo David que o Henrique Sitchin foi constatado e deu a permissão para usarmos sua técnica, e ficou feliz por estarmos usando o que aprendemos na oficina dele. A técnica nos ajuda a “ver” o que estamos construindo e deixar nossas idéias coerentes, é uma construção pensada no coletivo e para um coletivo mesmo assim qualquer um pode construir textos a partir dela. Eu achei bem fácil e ainda mais porque pude rever a idéia e exercitar.
Falando em exercícios ele passou um de véspera que era: Trazer um “mote” qualquer um bem poético srsrs. Neste exercício criamos, no outro dia uma pequena história, individualmente.
Outro exercício foi: Encontrar uma imagem disparadora em uma revista
Vou postar a que mais gostei e que rendeu muita risada na oficinae a autora foi nossa produtora Leny com o mote: máquina de escrever x lixo.
Trajetória da História
INICIO CONFLITO RESOLUÇÃO FIM
| | | | |
| | | Eles se casam |
Antiga máquina de | Ela conhece um belo computador |
Escrever é jogada no lixo | ele a ajuda a se reciclar |
| |
Inconformada ela sai pelo A máquina consegue emprego
Mundo procurando oportunidades na Sol informática
A construção obedece á regras simples como:
O personagem tem conflitos que podem ser· Alguém x algo
Alguém x alguém
Alguém x algo interiorPara construir uma historinha é necessário também responder sempre estas perguntas:
O que?
Onde?
Quando?
Quem?
Como?
Por que?
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
La Mancha
LA MANCHA nome derivado nome árabe "Al-Mansha," terra seca -. universalmente distingue uma das mais bonitas e atraentes terras do planeta, que nos tempos antigos, era conhecida como "Campo Espertario".
Qualquer tentativa de penetrar em La Mancha, em sua geografia, sua história, os oceanos ou a magnitude da paisagem, qualquer tentativa de compreender as idiossincrasias particulares do seu povo, exigem sempre duas notas graça essencial, sem o qual todos os esforços seriam inúteis Cervantes e. .. especialmente D. Quixote, o Senhor de La Mancha.
e ainda temos de admitir nossa impotência, no final, porque mesmo com a ajuda do príncipe de Wits, ou do tremendamente real personagem que ele criou, não vamos chegar a decifrar o feitiço desta terra, que continuará irreal e esotérica, mesmo se a sentir ou ouvir com atenção.
A história de La Mancha, que de alguma forma começou com as ordens militares, que a tomaram do domínio árabe, começando em Argamasilla de Alba, no alvorecer do século XVII, em seguida, foi retomado com a chegada no mesmo lugar de um homem , um ex-soldado de Lepanto e escritor de comédia abusada por fortuna, chamado Don Miguel de Cervantes Saavedra.
Qualquer tentativa de penetrar em La Mancha, em sua geografia, sua história, os oceanos ou a magnitude da paisagem, qualquer tentativa de compreender as idiossincrasias particulares do seu povo, exigem sempre duas notas graça essencial, sem o qual todos os esforços seriam inúteis Cervantes e. .. especialmente D. Quixote, o Senhor de La Mancha.
e ainda temos de admitir nossa impotência, no final, porque mesmo com a ajuda do príncipe de Wits, ou do tremendamente real personagem que ele criou, não vamos chegar a decifrar o feitiço desta terra, que continuará irreal e esotérica, mesmo se a sentir ou ouvir com atenção.
A história de La Mancha, que de alguma forma começou com as ordens militares, que a tomaram do domínio árabe, começando em Argamasilla de Alba, no alvorecer do século XVII, em seguida, foi retomado com a chegada no mesmo lugar de um homem , um ex-soldado de Lepanto e escritor de comédia abusada por fortuna, chamado Don Miguel de Cervantes Saavedra.
sábado, 21 de agosto de 2010
O que Don Quixote teria para ensinar hoje?
20/08/2010
David perguntou para o grupo hoje: O que Don Quixote teria para ensinar hoje?
Nós respondemos:
Jhonny: A rebeldia
David: A honra
Milton: Respeito pelo que ele acredita
Lucas: O sonhar
Vandi: O dormir bem para sonhar
Márcia: A paixão com que ele faz as coisas
Falamos sobre a dramaturgia para formas animadas e as diferenças desta dramaturgia para o cinema, teatro de ator e outros alem de lermos textos sobre o assunto depois comentamos.
O pensamento do David vem de encontro com o que eu penso sobre teatro de formas animadas. Para mim o boneco ou objeto tem seu próprio tempo e não adianta o manipulador tentar alterá-lo, restando-lhe apenas a possibilidade de se adequar ao ritmo do boneco.
O Jhonny também disse uma coisa muito interessante, ele falou que o que incomodava era a necessidade do teatro em se adequar ao “produto vendável” inserindo em seus trabalhos um ritmo acelerado o que não casa com o teatro de bonecos.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Oficina de Dramaturgia para o espetáculo “A Sombra de Don Quixote”
19/08/2010
Hoje falamos das imagens disparadoras, que são imagens poéticas que servem para criar um texto, elas facilitam a visualização e iniciam o texto ou pelo menos foi isso que entendi.
Todos nós trouxemos imagens do que conhecíamos do livro e dos filmes vistos sobre Don Quixote menos a Vandi que trouxe uma imagem bem legal que era: Don Quixote é um cobrador de ônibus e Sancho Pança o motorista.
David falou que todos esperam uma versão nova, cheirando á leite e não a mesmice que montam por ai e não é nada mais que o livro revisto e revisto mil vezes, o povo não paga pra ver o que já conhece e quer se surpreender.
David disse: “O espetáculo dá um grande salto quando você consegue acrescentar elementos inesperados e diferentes”.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Oficina de Dramaturgia para o espetáculo “A Sombra de Don Quixote”
16/08/2010
Orientador: David Matos
Iniciei este processo com muitas expectativas quanto a esta montagem. Era um projeto antigo do Milton e a muito ele havia me falado da sua vontade de montar um espetáculo se sombras como este, que trabalhasse a luz, que a luz fosse um personagem talvez o mais importante personagem. Ele mesmo fala muito sobre essa sua vontade que surgiu com o iluminador que ele também é.
O David trouxe muita coisa pra gente, nos encheu de textos maravilhosos de criação de dramaturgia como: A Sombra de Antígona de Eugênio Barba; Dramaturgia de Quixote de Júlio César Viana Saraiva (UFMG); O Signo,A Morte, A Arte de Lucia Santaella; este ultimo, lindíssimo, adorei. Entre outros que se eu começar a citar todos não termino hoje e temos que lembrar que na net textos devem ser curtos, tomara Deuses eu consiga fazer assim, srsrs
Uma das perguntas que ele fez pra nós foi: O que nós queremos com isso de Don Quixote?
Nós então nos apresentamos os atores do espetáculo e convidados.
Milton Aires: ator e diretor da montagem, disse: “Todos vamos construir o espetáculo juntos e será um encontro de pessoas que querem fazer”
Thiago Ferradaes: Iluminador do espetáculo disse que tem esperanças de poder contribuir com o espetáculo por isso quer participar de tudo...
Vandiléia Foro:Atriz convidada, disse que estará como uma colaboradora e também vem para ganhar experiência com as oficinas
Jhonny Russel: Ator convidado, disse que veio trocar figurinhas hehehe
Lucas Alberto: Ator do espetáculo, disse que o que o motiva é uma grande vontade do fazer.
Eu...Não me lembro do que falei haushaushasu
Mas acho que foi algo bem parecido com o que todos falaram, busco no espetáculo além de colaborar para que o projeto seja um marco na sombra do país (sonhei alto 8+/ será?) espero contribuir o melhor que puder porque já amei a proposta do momento que fui convidada pelo Milton a participar, foi amor à primeira imaginação.
O David tem um trabalho de construção da dramaturgia em conjunto e vai passar essa técnica de criação pra gente ele diz: Em grupo funcionamos de forma mais prazerosa.
terça-feira, 18 de maio de 2010
1ª MOSTRA DE TEATRO DO ANÍSIO TEIXEIRA
Conseguimos pela professora Vânia 3 dias de apresentações no teatro Waldemar Henrique os alunos mais antigos levaram uma apresentação de teatro grego bem legal, a professora Vânia também chamou amigos que fizeram show de música popular, alem de apresentar com eles uma leitura de texto de um espetáculo que iriam montar falando do PSM e da saúde pública no Pará, um espetáculo cheio de humor.
Anísio Teixeira
Quando soube da existência da escola Anísio e que era uma escola técnica e que havia um curso de teatro sendo oferecido, fiquei muito empolgada e feliz. Estava com uma grande amiga, a Roseane, considero Roseane meu anjo da guarda porque ela esta sempre na minha vida me chamando. Ela me chamou pra fazer o concurso da SEDUC (não que seja uma grande coisa ser professor hoje em dia, mas to empregada né?); foi ela que me levou ao DCE da UNAMA o que me fez conhecer e me interessar por política, me tornei tesoureira do DCE e fiz muitas ações que até hoje são lembradas, alem dos amigos e das viagens que tive o prazer de fazer; foi ela alem de muitas outras coisas que me falou da vaga de professora na Escola Anísio Teixeira, por tanto é meu anjo encarnado ou vai ver que ela é uma fada disfarçada e só eu, que me beneficio da magia dela que não vejo. Estávamos lá nós duas, na SEDUC nem me lembro pra quê hehehehe! Lembro que ela me falou da escola e perguntou se eu não queria ir lá ver como era. Claro, falei logo com a pessoa responsável pela lotação e me candidatei para a vaga, deixei meu currículo e fui direto para a escola com a Roseane. A diretora, Luiza magno, me recebeu com carinho, mas parecia preocupada com o curso que passava por problemas e ela me falava insistentemente: Preciso de alguém que me ajude que venha para unir os professores de teatro.
Quando minha transferência foi concluída, me chamaram para uma reunião onde estariam os professores do curso de Artes Dramáticas. Foi sinistro posso garantir, povo andava meio nervoso, ninguém se entendia, não entendiam a única professora de teatro que tínhamos lá e ela tava cansada do trabalho na escola. Entendo como ela se sente porque agora quem é a única professora de teatro lá sou eu, a única diferença é que eu canso muito devagar principalmente quando estou fazendo o que gosto.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Primeiros trabalhos
Gosto muito de falar da primeira turma porque foram pioneiros na melhor representação do que essa palavra significa. Um curso novo como é o nosso, iniciou por pura pressão do SEDUC e do MEC, sem professores de teatro com experiência no assunto, apenas a professora Vânia de Castro, os outros professores correndo atrás, currículo lotado de matéria que em um ano não conseguiríamos cumprir, sem estágio que era necessário para a formação dos alunos... Um começo bastante difícil para os professores imagina para os alunos. Mas tinham força de vontade e queriam mesmo fazer teatro, superaram as dificuldades e fizeram belas apresentações.
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